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quarta-feira, 9 de maio de 2012

A COVARDIA CONTINUA: TORTURA EM XURI


Torturômetro zerado por denúncia de violência em cadeia

A mulher de um presidiário, que cumpre pena no Complexo Prisional de Xuri, em Viana, procurou o Núcleo de Comissões da Presidência do Tribunal de Justiça do Espírito Santo para denunciar que seu marido e um colega de cela dele foram vítimas de tortura por parte de agentes que atuam nos presídios. O marido da denunciante teria sido atingido com um tiro de bala de borracha na virilha. A denúncia, chegada à Comissão de Enfrentamento à Tortura nesta quarta-feira (09), volta a zerar torturômetro apenas seis dias depois de sua última movimentação.

De acordo com a denúncia, a declarante afirma que no dia 3 de maio, ao fazer uma visita íntima ao seu marido, observou que ele estava com a perna esquerda vermelha (virilha), “decorrente de tiro de bala de borracha desferido por uma agente penitenciária”.
Segundo ela, o companheiro de cela do marido teria sido agredido primeiro por outros agentes, que bateram em sua cabeça com uma arma e colocado de joelhos. Neste momento, o marido da denunciante pediu aos agentes que parassem com a agressão, mas ele também acabou sendo, ainda de acordo com a mulher,  agredido e colocado de joelhos.

A denunciante pede para que a denúncia seja investigada e que as filmagens feitas pelas câmeras de circuito interno de TV possam servir de prova de que seu marido e o companheiro de cela não teriam agredido nenhum agente antes de sofrerem supostas torturas.
A denúncia será encaminhada ao desembargador Willian Silva, presidente da Comissão de Enfrentamento à Tortura, criada pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

Assessoria de Comunicação do TJES

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