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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Torturômetro zera após comissão visitar o CDP de Guarapari

Depois de 30 dias, um novo recorde desde que o indicador foi criado, o Torturômetro do Portal do Tribunal de Justiça (TJES) zerou no início da tarde desta quarta-feira (25), depois que, numa visita ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari, a Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Tortura recebeu denúncia de que, durante a parte da manhã, um preso teria sido agredido por três agentes penitenciários.


À tarde, com a chegada da Comissão,  o desembargador Willian Silva conversou com o subsecretário de Estado da Justiça para Assuntos Prisionais, Sérgio Alves Pereira, e com o diretor do presídio, Gildásio Klippel, e ficou decidido que os agentes penitenciários seriam, imediatamente, afastados para preservação da segurança deles e da suposta vítima.

Já o preso, que denunciou ter sido agredido, foi examinado pelo Departamento Médico do CDP e seria mais tarde  encaminhado a exames de lesões corporais, no Departamento Médico Legal.

Ainda de acordo como desembargador Willian Silva, será instaurado um inquérito policial para investigar a suposta agressão ao detento. “Também vai ser aberto um processo administrativo para apurar a conduta dos três agentes”, explicou o diretor Gildásio Klippel.

O preso disse para os integrantes da Comissão que foi agredido porque teria chamado um dos agentes de “entregador de pizza”, durante uma “pelada” de futebol. A bola caiu do lado de fora do campo e o preso, supostamente submetido a tratamento que infrigem a Lei da Tortura, pediu ao “entregador de pizza” que a devolvesse. O agente disse que somente devolveria se o preso pedisse desculpa, sendo prontamente atendido. Posteriormente, teria acontecido a agressão e o preso estava com um corte interno na boca, que provocou sangramento.

A última denúncia de tortura no Espírito Santo, que movimentou o torturômetro, ocorreu no dia 25 de junho, quando a mãe de um preso compareceu, por espontânea vontade, ao Núcleo das Comissões para denunciar violações aos direitos humanos de seu filho, no Complexo Penitenciário do Xuri, em Vila Velha.

Assessoria de Comunicação do TJES
25 de Julho de 2012

http://www.tj.es.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4498:torturometro-zera-apos-comissao-visitar-o-cdp-de-guarapari&catid=3:ultimasnoticias

4 comentários:

  1. INFELIZMENTE A VIOLENCIA DENTRO DOS PRESÍDIOS NUNCA ACABARAO ELE SO ABAFAM O CASO, OS DETENTOS FICAM COM MEDO DE FALAR PARA SEUS FAMILIARES OQUE ACONTECEM COM ELES LA DENTRO POIS SE FALAM APANHAM MAIS E MAIS, EM RELAÇAO AO ATENDIMENTO MEDICO ELES SAO ATENDIDOS MAS MEDICAÇAO PARA ELES DEMORAM TEMPOS E AS VEZES NEM CHEGAM ATE ELES, SEI QUE ERRARAM MAS EM ALGUNS CASOS OU ATE MESMO TODOS NAO É APANHANDO QUE ELES IRAÃO APRENDER A SE COMPORTAR, SERIA BOM SE AS AUTORIDADES OLHASSE PARA ELES QUEM SABE COLOCAR PARA ESTUDAR TRABALHAR LER GENTE DAI QUE PODERIA SAIR BONS PROFISSIONAIS FICAI MEU DESABAFO, ESSA É A REALIDADE DOS PRESIDIOS CONTINUA SIM A VIOLENCIA LA DENTRO NUNCA ACABOU E ACREDITO QUE NUNCA VAI ACABAR.

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    1. Realmente as torturas continuam pq tenho um parente no cdp toda vês q vou visita_lo eu vejo q ele está assustado e não deve falar nada.pq depois fica pior para ele .então vcs autoridades por favor façam alguma coisa .mesmo eles estando lá eles também são ser humanos. Desde já agradeço

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  2. COLOCA ESSAS PRAGAS PRA TRABALHAR! DEIXA ELES QUEBRAREM PEDRAS DURANTE 8 HORAS POR DIA, TENHO CERTEZA QUE IRÃO MELHORAR. EU ME MATO DE TRABALHAR PRA VAGABUNDO FICAR JOGANDO BOLA... ESTÃO DE SACANAGEM COMIGO!

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  3. a tortura e falta de respeito ao preso tem jeito sim , falta uni~
    ao dos familaires em denunciar e levar á imprensa, quantos inocentes estão enjaulados, imagine o trauma que será para a vida, são humanos , deve porem ser tratados com dignidade já não basta estar nesse calvário. as autoridades deveriam fazer o teste ficar presa por 2 dias e avaliar se o local é adequado par aum ser humano e ainda mais inocente. , hj qualquer um pode ser vitima de uma emboscada e ir atrás das grades , portanto não julgue, pois, um dia vc pode ser a vítima.

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