Agente Penitenciário dirige embriagado, sem carteira e em alta velocidade, quase atropela crianças e tenta incriminar policiais no DPJ
Policiais civis e militares que moram na rua e viram o ocorrido foram intervir, sendo xingados e quase agredidos. O agente tentou fugir e um dos policiais atirou no pneu do carro, o que impediu a fuga. Veio reforço policial e todos foram para o DPJ. Lá, o agente pediu a dois presos que lá estavam que batessem nele, a fim de incriminar os policiais, pois o agente diria que foram estes que o agrediram. O agente fez a proposta em troca da soltura dos dois, uma vez que ele estaria com a chave das algemas. Os presos não caíram nessa e ainda denunciaram o agente.
Enfim, mais uma presepada por parte de agentes penitenciários. Ainda querem andar armados e virar polícia penal. Se o agente estivesse armado poderia ter ocorrido uma tragédia. Como disse uma pessoa que presenciou o fato, ele "desceu do carro e deu porrada em todo mundo”. Isso porque eram policiais civis e militares. Imagina o que não fazem com os presos e seus parentes que lhes visitam?
Melhor não imaginar, para que as mães consigam dormir mesmo sabendo que seus filhos estão sob a guarda de pessoas tão despreparadas. Segue a noticia.
Agente se envolve em confusão ao dirigir embriagado e sem carteira de habilitação em Vila Velha
Além disso, quase atropelou crianças que brincavam na rua
Mayra Bandeira | mpbandeira@redegazeta.com.br
Dois policiais, um civil e outro militar, que moram na rua onde tudo aconteceu, afirmam que foram agredidos pelo agente. Um policial civil, 49 anos, viu quando tudo aconteceu e gritou pedindo para que o motorista parasse o carro, pois por pouco não havia atropelado as crianças. A filha dele, de cinco anos, e o neto de sete, brincavam na rua. Segundo ele, o agente parou o carro cerca de 50 metros à frente. Xingando, desceu do carro e disse que não tinha feito nada. Ele se identificou como policial militar.
O policial civil presentou a identificação e pediu para que o agente fizesse o mesmo, o que não foi atendido. A namorada do agente, uma dona de casa de 34 anos, estava no banco do carona e teria dito que eles estavam brigando e que o rapaz havia bebido um pouco, por isso, estava nervoso.
“Ela ainda falou para o meu pai deixar isso para lá, já que os dois eram policiais e poderiam resolver o problema conversando”, disse a auxiliar administrativo Bárbara Rabbi, 29 anos, filha do policial civil. De acordo com ela, a rua estava cheia de crianças no momento em que agente passou.
“Ele passou aqui a, no mínimo, 80 quilômetros por hora. Ele estava totalmente embriagado, fora de si. Não sabia nada do que estava falando. Desceu do carro e deu porrada em todo mundo”, afirmou.
O policial ligou para o 190 e acionou a Polícia Militar. Para impedir que o agente fugisse, os moradores da rua entraram na frente do carro dele, um Gol preto. Mas, o suspeito começou a acelerar o veículo e ameaçou sair. Para impedir a fuga, o policial civil sacou uma pistola ponto 40 e atirou no pneu do veículo.
Nesse momento, o agente teria descido do carro e partido para cima do policial. O genro da vítima, um policial militar de 40 anos, tentou impedir a agressão e acabou levando um soco na nuca. Quando o reforço policial chegou, viu que o agente estava sem a carteira de habilitação.
Todos acabaram indo para o Departamento de Polícia Judiciária de Vila Velha. No local, o agente fez o teste do bafômetro, o que acusou 0,70 mg/l de álcool no sangue. O delegado de plantão autuou o agente por dirigir embriagado e sem habilitação, e estipulou uma fiança de R$ 1 mil. O agente pagou fiança e foi liberado.
Agente tenta negociar soltura
Na delegacia, o agente penitenciário teria tentado articular com outros dois presos a soltura deles em troca de um favor. Um dos detidos, um estudante de 19 anos - que foi preso junto com um amigo com um papelote de cocaína - afirmou em depoimento que o suspeito se identificou como agente penitenciário e pediu a ele a ao amigo que batessem nele.
Em troca, ele soltaria os dois, pois o agente estava de posse das chaves das algemas. A proposta teria sido feita enquanto eles dividiam a cela, no DPJ de Vila Velha. A intenção do agente, segundo o estudante, era denunciar os policiais nas corregedorias das polícias Militar e Civil, por agressão, e entrar um processo na justiça pedindo indenização pelas agressões.
O estudante e o amigo não aceitaram a proposta do agente. O depoimento dele foi anexado ao boletim de flagrante com a ocorrência. O agente foi autuado por dirigir embriagado e sem a carteira de habilitação. Ao consultar no sistema, a polícia descobriu que o documento estava vencido.
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