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sábado, 9 de junho de 2012

PRESA MORRE POR FALTA DE ATENDIMENTO MÉDICO NO COMPLEXO DO XURI

Mais uma vítima da covardia, da negligencia, do descaso, da Secretaria de Justiça. Mais uma morte nos presidios capixabas. Mais um alvará de soltura assinado pelo médico legista. Dessa vez uma senhora de 45 anos; reclamou de dores, falta de ar, mas não lhe deram atenção. Quando foi levada ao hospital, já era tarde.  Se não tivesse morrido, não seria surpresa se fosse punida por falta disciplinar, por "incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina", "atitude inconveniente" ou algo parecido.

O caso é, no mínimo, omissão de socorro seguida de morte:

"Art. 135 do Código Penal - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

Será apurada a morte desta senhora? Haverá investigação, serão ouvidos os funcionários do presídio e do hospital? Podemos apostar que não.
Segue a notícia:

"Baronesa do Pó" passa mal em presídio e morre em hospital de Vila Velha

Folha Vitória
TV Vitória
Redação Folha Vitória
Reprodução TV VitóriaMorreu na tarde de quarta-feira (06), a mulher conhecida como “Baronesa do Pó” ou “Lôra”, que era acusada de chefiar o tráfico de drogas no bairro Novo Horizonte, na Serra.
Selmi Lacerda Ramos, de 45 anos, passou mal dentro do presídio. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, a detenta reclamava de dores e falta de ar.
Ela foi levada para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, e estava internada desde a última terça-feira (05). 
Segundo a Sejus, Selmi pode ter morrido de infecção generalizada, mas a causa ainda não foi confirmada.
A Baronesa do Pó era acusada de chefiar o tráfico de drogas e de ser a mandante de homicídios na região. Selmi estava presa desde o dia 21 de julho do ano passado e respondia por dez inquéritos.

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