O caso é, no mínimo, omissão de socorro seguida de morte:
"Art. 135 do Código Penal - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Será apurada a morte desta senhora? Haverá investigação, serão ouvidos os funcionários do presídio e do hospital? Podemos apostar que não.
Segue a notícia:
"Baronesa do Pó" passa mal em presídio e morre em hospital de Vila Velha
Morreu na tarde de quarta-feira (06), a mulher conhecida como “Baronesa do Pó” ou “Lôra”, que era acusada de chefiar o tráfico de drogas no bairro Novo Horizonte, na Serra.
Selmi Lacerda Ramos, de 45 anos, passou mal dentro do presídio. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, a detenta reclamava de dores e falta de ar.
Ela foi levada para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, e estava internada desde a última terça-feira (05).
Segundo a Sejus, Selmi pode ter morrido de infecção generalizada, mas a causa ainda não foi confirmada.
A Baronesa do Pó era acusada de chefiar o tráfico de drogas e de ser a mandante de homicídios na região. Selmi estava presa desde o dia 21 de julho do ano passado e respondia por dez inquéritos.
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