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sábado, 4 de fevereiro de 2012

AMAFAVV auxilia mãe a encontrar filho 'desaparecido' enterrado como indigente












 Lívia Francez


A Associação de Mães e Familiares de Vítimas da Violência (Amafavv) requereu, por intermédio de uma mãe que procurou a entidade, a exumação de um corpo enterrado indevidamente como indigente no cemitério de Maruípe. O Termo de Declaração foi feito no Núcleo de Comissões da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) e a mãe relatou todo o caso, desde o dia do desaparecimento até a informação de que ele havia sido enterrado como indigente.

A mãe contou que o filho desapareceu no dia 31 de agosto de 2011, tendo sido visto pela última vez em frente a uma boate, no bairro Santa Lúcia, em Vitória. Após deixar o local, ele foi visto em frente a outra boate, desta vez no bairro Praia do Suá, também na Capital, entrando em um carro de cor prata na companhia de duas pessoas. Ela declarou ainda que um dos acompanhantes seria policial militar e segurança do shopping Boulevard da Praia, também em Vitória. Depois de entrar no carro o filho nunca mais foi visto.



Após o desaparecimento a mãe passou procurar em hospitais e delegacias, até que foi ao Departamento Médico Legal (DML). Neste caso, o irmão tentou o reconhecimento dos corpos para verificar se encontrava, mas não reconheceu, nem por fotos. A mãe então deixou os dados do filho no DML, ressaltando que ele tinha uma tatuagem no antebraço com o nome dela e uma deficiência na orelha e os telefones de contato caso ele fosse encontrado.     

Como não teve mais informações sobre o desaparecimento do filho, a mãe voltou a procurar o DML quatro meses depois, em 25 de janeiro deste ano, e identificou o filho através de fotos. Ao identificar, foi informada que o corpo do filho havia sido encontrado em 1 de setembro de 2011 no bairro Bicanga, na Serra, e enterrado como indigente em 1 de outubro. No entanto, quando foi tentar identificar ainda em setembro, não havia fotos do corpo do filho no sistema do DML e ele não foi localizado pelo irmão.

A mãe comunicou o fato à Amafavv que a encaminhou ao TJES e juntas fizeram o Termo de Declaração requerendo, além da exumação do corpo, o exame de DNA para comprovar que o corpo é realmente do filho e ele possa ter um enterro digno.   

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